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Organização é extensão de uma boa disciplina

Vivencie a beleza da natureza, veja a ordem das coisas, observe como Deus coloca as coisas, tudo no seu devido lugar, o homem simplesmente dar o seu toque no que já está, na beleza que ele contempla.
É tudo simplesmente perfeito, medite diante da natureza, procure se organizar diante do que a natureza te inspira.

Assim é o nosso planejamento, faz parte da sabedoria daqueles que se organizam, faz parte de nosso projeto de vida, de traçarmos metas e enfrentarmos desafios, as mudanças, o progresso.
Aquele que não se organiza geralmente está sempre com problemas, está sempre endividado, fazendo empréstimos em bancos, em financeiras, pagando juros altíssimos. Não tem controle sobre o seu cartão, sobre o seu cheque, está sempre estourando a sua conta, é um desastre econômico.

Sem planejamento não tem prosperidade, não tem crescimento, não se pode pensar em um projeto maior de futuro, de um investimento, de uma aplicação na bolsa, de uma compra de ações, enfim.
O planejamento, a disciplina e o poupar, o economizar fazem com que não nos falte no dia seguinte, nos remete a sensações de que estamos nos resguardando para qualquer imprevisto que possamos vir a passar. É pensar num futuro próspero, sólido, é construir todos os alicerces necessários para uma construção firme, de uma vida estável financeiramente.

Planejar é plantar, é economizar, é utilizar-se das melhores estratégias possíveis para se adquirir a vitória, o triunfo. Quem se organiza prospera, quem se disciplina sobre as suas finanças sempre tem, não lhe falta. Pois, se organizar financeiramente faz parte dos verdadeiros vitoriosos, dos grandes empreendedores, dos grandes empresários, das pessoas que atingiram os topos da vitória, da conquista e isto nos faz lembrar a brilhante obra de Spencer Johnson – Picos e Vales , uma hora estamos no alto, no auge de nossas conquistas e em outros momentos estamos embaixo mas isto nos leva a uma reflexão sobre a citação de sua obra: “Vales são os momentos em que sentimos falta do que não temos…(…) E picos são os momentos em que valorizamos o temos”. Tudo isto nos leva a um aprendizado, ao tirar o proveito maior para o nosso crescimento.

As turbulências que passamos são verdadeiras escolas. Fazem parte do nosso crescimento, se nós estivermos abertos e percebemos o quanto podemos aprender diante do tudo o vivenciamos em nossas vidas, das tristezas, das reflexões às portas que muitas vezes nos são fechadas teremos a oportunidade de crescer, de amadurecer, de repassarmos a nossas experiência para outras pessoas, de lançamos o testemunho e afirmarmos com toda a nossa certeza de que Deus transformou, que o mestre dos mestre Jesus Cristo nos ensinou, que conseguimos passar, ser aprovados diante das tarefas que Ele nos deixou executar e aprender, Jesus Cristo foi o maior mestre de todos os mestres, nos ensinou a termos paciência, nos ensinou a temos a tolerância, a perdoar os nossos inimigos, nos ensinou a nos planejar diante de nossa existência e da comunhão para com o Pai. Ele nos ensinou através de metáforas a prosperar diante do Pai, a entender sobre a palavra do Pai, a compreender a essência do Espírito Santo sobre as nossas vidas.

Se você se planeja, você tem a oportunidade de visualizar todos os pós e os contras e de uma forma específica pode melhor aplicar o seu empreendimento, o seu objetivo, o seu foco. Aquilo que verdadeiramente se propõe a fazer. Quando planejamos estamos honrando com os nossos compromissos. Estamos honrando sobre os nossos compromissos, sobre os nossos credores, estamos sendo fiel em pagarmos centavos por centavos aquele que devemos? Estamos nos disciplinando, mudando nossos conceitos por uma melhor relação com as nossas finanças.Portanto estamos honrando com os nossos compromisso, primando por nossas palavras, por nossas promessas.

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O que entendemos por compromisso, pela honra de um compromisso? Muitas vezes, e de forma desorganizada, gastamos aquilo que não podemos, o que está fora do nosso orçamento familiar, organizacional e de forma desenfreada estouramos o limite de nossos cartões, temos o nosso nome no Serasa, temos problema no banco, com as financeiras. E qual a nossa atitude diante disto, como estamos honrando com o verdadeiro compromisso de não contrairmos dívida, de não envolvermos terceiros diante de nossas dívidas. Infelizmente este é um problema sério de muitas pessoas e quanto de nós já contraiu dívidas que por uma questão de organização poderia ter sido evitado.

Somos muitas vezes compulsivos, ansiosos, nos encontramos sobre um vazio existencial, temos que, de alguma forma suprir o nosso vazio e muitas vezes a fórmula utilizada é a natureza do consumo.

Vivemos a cultura do consumismo desenfreado, simplesmente gastamos muitas vezes para suprir um vazio existencial que de forma paliativa é suprida com o gasto, com o gastar muitas vezes sem controle, simplesmente como uma compulsão. Outros simplesmente não tem uma organização de suas finanças, gastam mas não sabem no final do mês no que gastaram, quanto verdadeiramente gastaram. E o interessante que essa questão de gastar, de consumir, nem sempre se refere a questão de ser uma pessoa inteligente, ou rica, ou classe média, não interessa, o que remete a atenção aqui é exatamente a questão de gastar.

Conheço um casal de educadores extremamente inteligente, sendo que nesta questão de finanças, de gastos, a sua mulher tem um controle melhor, ele já não tem tanto controle, curte a vida de forma mais tranquila, não tem uma preocupação maior sobre as suas finanças, gasta muito mais. Sua esposa, já é mais controladora, tudo é colocado na ponta da caneta. Como economista naturalmente ela tem uma organização maior, tem um melhor planejamento sobre as suas finanças, faz o mercantil observando as promoções, o que deve e o que não deve levar para casa, aquilo que pode ser comprado e o supérfluo é naturalmente descartado.

Ele, um homem extremamente inteligente, culto, devorador de livros e livros chegou a uma conclusão pessoal de que não podia ter cheques e nem cartões, pois no momento que estava com cheque e cartão sempre ultrapassava o seu limite e desde que percebeu que sempre extrapolava nas suas compras, nos seus gastos, resolveu eliminar de forma definitiva cheques e cartões.

Desde este momento a sua vida teve uma mudança significativa, pois ele descobriu a sua fragilidade, o seu ponto fraco ao estar com cartões de credito, descobriu que não tinha o controle necessário, a partir do momento que ele suspendeu o uso de cartão de crédito e a utilização de cheque veio a ter uma melhor qualidade de vida, não mais estourando cartões e nem muito menos pagando juros exorbitantes.
De forma sabia este homem cortou definitivamente o cartão e o cheque de sua vida não mais se estressando e nem muito menos tendo conflito por conta de despeças que sempre estava acima de seu orçamento. Claro que esta mudança não foi da noite para o dia, mas através de uma vivencia, de uma questão de tempo.

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Como nós sabemos as mulheres na sua grande maioria sempre tem um controle maior sobre finanças, diferente dos homens que comumente sempre gastão além do seu orçamento, mas é preciso que nós tenhamos a percepção se estamos gastando além das nossas posses naturalmente refletindo sobre o que podemos fazer para mudar este quadro que muitas vezes trazem um certo mal estar às nossas vidas.

Claro que esta forma de consumir desorganizado precisa ser revisto. É preciso também destacar que nem sempre nós estamos prontos para visualizarmos por nós mesmo o quanto temos compulsivamente gastado, de forma desenfreada, pois nem sempre estamos em condições psicológicas de percepção destes fatos rotineiros, nem sempre estamos em condições de visualizar por nós mesmos os nossos gastos desenfreados, descontrolados, daí a necessidade de consultarmos um profissional, um terapeuta, um psicólogo, um psiquiatra, para que com isto possamos paralelamente pedir forças a Deus, falar com Ele para suprir o nosso vazio.

Saiba que Ele é o médico dos médicos e é capaz de nos curar e que este também nos dará a devida inteligência nos colocando as pessoas certas, no momento certo de nossas vidas para nos ajudar. Portanto a ciência e a fé podem estar juntas para solucionar as nossas crises existenciais, nossos conflitos de existência.

Gastamos muitas vezes acima do que podemos, tentando com isto preencher o nosso vazio que não está no ato de consumir, mas que poderia ser resolvido por uma reflexão do que estamos fazendo em nossas vidas.

Faz-se necessário refletirmos sobre a importância do compromissos para com os nossos credores, honrar verdadeiramente com os nossos débitos, claro que também é importante também refletirmos sobre o abuso por parte destes quando nos exploram com juros exorbitantes, muito além do que a lei verdadeiramente determina. Eis a importância do CDC ( Código de Defesa do Consumidor), pois está aí também para nos esclarecer, nos orientar. Que possamos fazer valer as nossas palavras, honrar com os nosso compromisso pagando os nossos credores. Não fazendo compras desenfreadas, controlando com isto as nossas finanças.

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Professor

Pós-graduado em Direito do Trabalho e Processual do Trabalho, graduado em Direito, pós-graduado em Gestão Escolar, graduado em Filosofia, radialista de AM e FM e escritor.

Autor de onze livros nas áreas de autoajuda, filosofia, sociologia, Direito e educação.

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