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Educar para quê?

Foi assim que a escola me ajudou: forçando-me a pensar ao contrário dos meus próprios pensamentos. – Rubem Alves

A grande poetisa Cora Coralina é muito feliz quando diz que todos estamos matriculados na escola da vida, onde o mestre é o tempo. Não tenhamos dúvidas quanto a isto. Destarte me vem a seguinte reflexão: Estamos educando para quê? Para quem? O que desejamos com a educação? Estamos educando para quê? Para quem? O que desejamos com a educação? Como nós na condição de educadores estamos trabalhando a arte de educar, de formar, de informar o ser. Somos educadores ou simplesmente instrutores? Estamos formando consciência, influenciando mentes pensantes ou não estamos sendo canal para esta arte de construção do pensamento?

Se nós professores fôssemos vistos na dimensão de quão valiosa e graciosa é a nossa função, o nosso ofício, não tenha dúvida que seríamos mais felizes, seríamos realizados diante da nossa profissão.

Não estou citando aqui uma satisfação financeira, claro que isto é importante para as nossas vidas, nem eu e nem você podemos nos esquivar disso, mas não dá para levantarmos a bandeira e incorporarmos a educação simplesmente como vocação, como alguns governantes querem impor, como um trabalho voluntário, não é isto, nem muito menos pode ser só isto. Educação é trabalho, é profissionalização, é emprego, é influenciar e ser influenciado, é soma e compartilhamento de ideias. E, para tanto, requer estudo, dedicação e qualificação.

É necessário que haja estímulo a este profissional. A educação como profissão também deve ser uma ferramenta de sustentação pessoal, que possibilite o investimento na carreira na perspectiva da qualificação, que proporcione a dignidade de uma vida material satisfatória. A carreira docente não pode estar limitada ao prazer pelo que se faz, se não há o retorno financeiro adequado, proporcional a uma vida materialmente equilibrada.

Educação não é coisa descartável, não é algo líquido, que se evapora, é tradução de um conhecimento que perdura por diversas gerações, a priori, aberta a uma abstração subjetiva de um debate e uma lapidação deste conhecer. Claro que estar em sala de aula se traduz na mais rica e bela expressão de possibilidade de trabalho: o conhecimento daquele, que com a sede no aprender, desperta no educador também o desejo de transpor, de somar um conhecimento que é simplesmente belo, inefável.

Estar em sala de aula em contato com os nossos alunos faz parte de um aprendizado contínuo, por isso requer aperfeiçoamento, estudo, treinamento continuo, exercício, qualificação, tempo disponível para estudo, requer de nós aprimoramento contínuo, pois só assim é possível para cada um de nós professores, educadores, compreender as especificidades de cada geração em seu período histórico na condução do saber.

Faz-se necessário distinguir o aluno de outrora, do aluno contemporâneo, pois, essa distinção se faz importante à medida que orientamos a metodologia do ensino para obter o aprendizado.

É preciso valorizar o professor com salário digno, proporcional às suas necessidades, é necessário que nós possamos enxergar a condição do professor como uma das profissões mais lindas e belas, pois educar, ensinar, transpor o conhecimento, compartilhar o aprendizado de forma clara, amorosa, e solidária não é para todos.

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Chega de descaso na educação, do discurso repetitivo de que a educação precisa melhorar; de que esta não necessita de mudanças, de que simplesmente fez parte do discurso teórico, livresco, acadêmico, político, inserido nos veículos de comunicação e que parece que nada de mudanças práticas acontecem.

O nosso salário infelizmente defasado e muito aquém de uma vida digna nos leva a uma reflexão da nossa condição de professor, de uma função tão sofrida, a nossa condição de trabalho precária, recursos que muito deixam a desejar para a nossa prática de educar. Mas quero deixar bem claro que não cabe aqui o lamento, mas a ação.

Esta discussão é antiga e infelizmente os nossos governantes, autoridades que nos representam, ainda não despertaram ou não querem despertar para a tamanha responsabilidade de valorizar e de respeitar o professor. Muitos profissionais da educação não querem mais estar em sala de aula hoje, não conseguem mais conviver com a realidade dos péssimos salários, sem possibilidades de qualificação profissional, pois não recebem o suficiente para tal ação, não têm estímulos para vivenciar a educação como meta em suas vidas. Como bem cita o professor, palestrante e escritor Werneck:

Chegou a hora de perder a vergonha de defender sua profissão, sua dignidade; chegou o momento de reivindicar melhores salários, sem alienações e sem pensar nas estruturas históricas de uma civilização que nos ensinou que dinheiro é coisa suja. Enquanto a colonização ibérica nos ensinava isto, os reis ficavam com a melhor parte. O dinheiro era sujo para os outros , menos para os nobres.( 1998, p. 15)

É muito claro, não podemos viver no romantismo da educação, simplesmente a beleza e o encanto de ministrar aula, não basta, faz-se necessário uma política de valoração do magistério, do professor que está na linha de frente, formando e informando. O professor tem que ter uma realidade material verdadeiramente calcada numa cláusula de contrato de trabalho justa, de forma equivalente a realização de cada profissional diante da sua qualificação – da graduação ao doutorado, com um salário compatível com a realidade do profissional de educação ao qual se insere.

Somos professores para que ou para quem? Ou somos professores por quê? Por que não dizer, estamos formando quem? Somos formadores ou simplesmente detentores do conhecimento e achamos que pelo fato de lançarmos o conhecimento pelo conhecimento estamos contribuindo com a humanidade porque estamos religiosamente fazendo a nossa parte? Que possamos meditar.

Não, não basta isto, faz-se necessário se preocupar com o outro, se importar com o outro, este outro é um ser importante que convivemos todos os dias durante um determinado período, de uma carga horária constituída, este período é um dos momentos mais importante para este ser, pois muitas vezes ele passa a maior parte do tempo na escola, conosco, o nosso aluno.

Além disso, são os professores que formam outros profissionais, é por meio do ensino que estamos a serviço da sociedade e para a sociedade. Estamos educando os nossos alunos para que ou para quem? Vale ressaltar que quando fazemos esta pergunta se faz necessário rememorar o período histórico ao qual estávamos em formação e que tínhamos uma visão de homem compatível com aquele momento vivenciado.

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A escola que queremos deve ter profissionais que percebam que a prática pedagógica deve evoluir ao passo que a sociedade evolui, deve acompanhar a dinâmica da transformação social que agrega novas visões de mundo, de homem, de sociedade e principalmente, de educação. Por este fato o aprender não deve se restringir a obtenção de um título adquirido para garantir a maior patente na qualificação profissional, o aprender deverá ser contínuo para acompanhar o que se espera dos sujeitos na contemporaneidade.

O que queremos passar para os nossos alunos? Conhecimento, este é o primeiro passo, um conhecimento especifico, na nossa área, na nossa especialização, repassamos aquilo que de alguma forma nos especializamos, estamos prontos para repassar, ou pelo menos se espera isto.

Somos educadores, formadores de consciência, de uma visão de criticidade do indivíduo não só sobre o conhecimento apresentado, mas sobre a formação de uma consciência crítica muitas vezes imbuída de uma visão modelista do seu próprio mestre, nós professores temos a capacidade de influenciar de alguma forma, seja de forma direta ou indireta em algum momentos estaremos influenciando, servindo como referência positivo ou negativo.

Como professores, educadores, somos passiveis de erros e acertos, temos a possibilidade de construir com o nosso próximo à visão mais bela e singela, o conhecimento, a especialização, a lapidação, a construção de uma nova forma de visão do mundo, das coisas que o rodeia.

Estamos educando para formação do profissional que em breve estará pronto, mas estamos educando também para a vida, para uma visão crítica de mundo, de um indivíduo com a possibilidade de ser um ente transformador, pronto para influenciar e ser influenciado, para construir e reconstruir.

Educadores e educandos, uma construção mutua continua. O que temos a passar é importante para a construção de uma vida, de uma parte da vida de um alguém, de um ser em formação, a arte de educar é a beleza do viver de forma plena e absoluta um conhecimento que ninguém pode retirar de você.

Bibliografia

Werneck, Hamilton, COMO VENCER NA VIDA SENDO PROFESSOR depende de você!, Petrópolis, RJ : 6 ed. Editora Vozes, 1998

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Professor

Pós-graduado em Direito do Trabalho e Processual do Trabalho, graduado em Direito, pós-graduado em Gestão Escolar, graduado em Filosofia, radialista de AM e FM e escritor.

Autor de onze livros nas áreas de autoajuda, filosofia, sociologia, Direito e educação.

Vamos somar juntos

21 comentários em “Educar para quê?”

  1. Julio Cesar Pereira de Paula

    Espero que todos os colegas professores possam fazer uma boa leitura deste artigo. Acredito que possa vir de alguma forma somar com todos nós na condição de formadores de consciência, de visão critica.

  2. Francisco Anderson da Silva Almeida

    Educação, sempre um tema bastante comentado em qualquer período de nossas vidas. Educação sempre foi e sempre será necessário na construção de uma personalidade. E há quem diga que a educação vem de casa. Sim, ela vem de casa, os pais, e familiares são de extrema importância na educação de um jovem. Texto muito bom e bastante reflexivo. Parabéns…

  3. Francisca Maria Mendes Santos. Pedagoga em Formação.

    De fato não podemos perder as esperanças de uma valorização do nosso trabalho. Trabalho esse que quando é feito com amor nada paga e a satisfação de fazer parte da vida de um cidadão, sem dúvidas é muito gratificante. Ainda assim, esse texto tem razão quando diz que temos que reinvindicar nossos direitos, se trabalhamos é porque precisamos. E trabalhamos sim, com o intuito de formar mentes críticas, indivíduos capazes de transformar uma sociedade, e os educadores podem sim fazer a diferença na mente dos educandos.
    Amei esse texto, muito rico em informação; e me fez mudar de idéia.

  4. Pedagoga em formação

    ” A família e a escola, em parceria, poderão obter êxito na formação das nossas crianças. Especialmente através do exemplo no dia-a-dia. É necessário entender que precisamos vivenciar valores como: amor, fraternidade, autonomia, liberdade, civilidade, compreensão, confiança, cordialidade, disciplina, empatia, entusiasmo, equidade, esperança, estima, fidelidade, honestidade, humildade, justiça, ternura, criatividade, lealdade, otimismo, sabedoria, temperança, dentre outros.
    Que Deus nos ilumine neste grande desafio que é a educação!

  5. Clara de Assis B. Lima

    Boa noite,sou Clara de Assis B. Lima,texto excelente,pois nele vemos a grande importância do educador em sua função de formar seres críticos e capazes de transformar,progredir,estimular,repassar também o que traz consigo,de construir e aliar-se ao seu educador para juntos obterem a esperança da transformação em que possamos sonhar e ver uma sociedade mais justa que se preocupe realmente com o futuro de todos em todos os aspectos.Devemos nos empenhar ao máximo em nossa missão, pois escolhemos transmitir e ao mesmo tempo receber conhecimentos indispensáveis a nossa vida,visto que de certa forma nos envolvemos no ser,crescer e desenvolver daqueles que estamos influenciando em sua vida.No entanto como somos diretamente ligado a vida de nossos discentes,faz-se necessário sempre estarmos em uma constante busca de desnvolvimento e valorização da classe para um melhor desempenho,entusiasmo e dedicação. email:claralima4110@gmail.com

  6. Pedagoga em formação -Roselaine Batista da Silva
    Devemos ter a consciência que o bom educador não é só transferir conhecimento mas o mesmo é adquirido no dia a dia da nossa profissão.Apesar das dificuldades que enfrentamos não devemos desanimar, Pois educar é amar e ser um eterno apaixonado pela educação.

  7. Antônia Valdenia Justino de So

    Na verdade precisamos entender que somos professores por amor ,mais os governantes não dão o valor necessário enquanto um político ganha um bom salário para participar de uma reunião por semana o professor ganha uma mixaria para trabalhar todos os dias. Então euducar para que?Educar para a verdade , para a justiça ,educar para que as nossas criancas tenham dignidade .

    Antônia Valdenia Justino de Sousa
    Turma :ped 65

  8. o professor precisa ser visto como formador de opinioes e de cidadãos críticos, mas também o professor precisa ser visto como uma pessoa normal,que trabalha porque precisa, e que no momento atual não esta tendo a remuneração que merece.
    investir na qualificação e na valorização desses profissionais é a melhor solução para formarmos cidadãos conscientes e professores satisfeitos e motivados com sua profissão.
    Antonia Maria Ferreira da Silva Universidade Vale do Acarau

  9. Francisca Eveliny Almeida

    O texto está certo quando fala que não podemos viver no romantismo da educação, simplismente a beleza e o encanto de ministrar aulas,não basta.É necessário ter uma maior valorização do educador tendo em vista que este é um formador e facilitador de opiniões críticas e formador de cidadãos conscientes.Investir em qualificação e em uma melhor remuneração é o primeiro passo para termos uma educação de qualidade com professores motivados e com alunos dispostos a adquirir novos conhecimentos.

  10. Maria Eveliny Almeida

    O texto está certo quando fala que não podemos viver no romantismo da educação, simplismente a beleza e o encanto de ministrar aulas,não basta.É necessário ter uma maior valorização do educador tendo em vista que este é um formador e facilitador de opiniões críticas e formador de cidadãos conscientes.Investir em qualificação e em uma melhor remuneração é o primeiro passo para termos uma educação de qualidade com professores motivados e com alunos dispostos a adquirir novos conhecimentos.

  11. Emanuela Silva Abreu

    Minhas felicitações ao autor! Partilhar sua visão critica e reflexiva já é um ato de Educar e Formar novas mentes, abrir horizontes para uma nova visão ou aperfeiçoar as que já seguem esse caminho de questionar a realidade social que vivenciamos. Como o autor bem posicionou: a discussão sobre uma remuneração de qualidade para o docente e o exercício de seu oficio também com qualidade é uma discussão antiga, comum e rotineira dentro das salas de gestores, dos bancos acadêmicos e dos lugares mais simples e improváveis da sociedade. Dos tantos argumentos e palavras apresentadas a que me provoca uma profunda reflexão como pedagoga, como cidadã, como individuo social foi quando o escritor disse: ” Não podemos viver no romantismo da educação” e isso me faz ir bem mais além de pensar em uma boa remuneração ao docente e escolas bem estruturadas. Me questiono o que aconteceria se o tão sonhado reconhecimento nos fosse proposto? O portal G1 divulgou que segundo o MEC o terceiro curso com mais inscritos no Sistema de Seleção Unificada- SIsu é o de Pedagogia, ficando atrás apenas de Administração e Direito. Quais os interesses por trás de tudo isso? Seria um real chamado vocacional ou porquê o mercado de trabalho oferece uma proposta abrangente para o ingresso na área? E em frases populares das quais eu como testemunha já escutei: ” É mais fácil ser professor, porque mesmo que você não receba bem você consegue emprego mais fácil ou um dinheirinho bom mais fácil” . Então pergunto vivemos um romantismo? De ambos os lados vivemos um romantismo? Não só nessa área, mas em outras também, com a sociedade capitalista que temos, vivemos um romantismo? O que se sobressai nessa sociedade? Esclareço aqui que não faço uma generalização de comportamento para os fatos, mas estou abrindo espaço para uma reflexão de que existe um jogo de interesses de ambos os lados, que existe uma corrupção que está atribuída ao individuo na escolha de seu oficio profissional na sociedade e esse jogo de interesses é uma das razões que dificultam o progresso do país, da humanidade. Eu sonho sim com uma Educação valorizada, com professores financeiramente e moralmente valorizados, mas é inerente a mim não pensar as consequências negativas e positivas dessa ação. Eu sonho no dia em que pessoas estarão procurando o exercício do Magistério porque é valorizado, mas porque é sua vocação, de pessoas que irão procurar o exercício da Medicina, do Direito, da Administração, da Gestão Pública e tantos outros por saberem que são integrantes de um conjunto que só irá progredir se nossas escolhas forem feitas com honestidade e fidelidade a nós mesmos e ao social. Emanuela Silva Abreu- Pedagoga em Formação- Universidade Estadual Vale do Acaraú .

  12. Rafael Honorato

    Pedagoga em Formação: Ana Raquel Barros Costa .-UVA. É muito boa a ênfase que o texto dá à valorização do educador, concordo que tem que haver um reconhecimento em todos os aspectos deste profissional que como todos os outros tem suas necessidades e responsabilidades financeiras a zelar, acredito que não há nenhuma profissão baseada no amor, se trabalho é porque preciso, logo espero um retorno financeiro a altura do meu empenho. “Então não há trabalho por amor, mas sim com amor.” Mas que tenhamos também a responsabilidade de nossos atos, pois lidamos com vidas, nossa proximidade com os educandos nos torna meio que pais, e como bons pais queremos sempre o melhor.

  13. Rafael Honorato

    Pedagoga em formação.

    Temos que ser profissionais bons não importa a profissão, e como professor temos que ser bem capacitados para a formação de nossos educandos, para um melhor desenvolvimento educacional do nosso país .Nossa sociedade está marcada por profissionais tradicionalistas , nós somos responsáveis pela inovação dos métodos educacionais, valorizando nosso direito através do saber,assim formaremos uma nova e dinâmica aprendizagem.

    FRANCISCA CLÉBIA CABRAL MARTINS

  14. Mônica Bastos,Pedagoga.sou professora da rede municipal de Uruburetama-ce. Na verdade está difícil de sabermos pra que educar?… Mas qual o verdadeiro papel da escola? Educar ou instruir? A quem diga que educar é responsabilidade dos pais. será que é por isso que os professores são os profissionais graduados com menores salários? Praticamente recebe-se uma ajuda de custo por um serviço prestado, onde o aluno vai levar para o resto da vida.

  15. Que possamos discutir estas questões, a sua fala nos remete a vários questionamentos e posicionamentos.

  16. Pedagogia em Formação. A educação em profissão também de ser uma ferramenta de sustenção pessoal, que possibilite o investimento na carreira. Brena Kézia Abreu Cunha

  17. Antonia Nataliana Alexandre oliveira

    Texto excepcional,onde o autor expõe seu pensamento de forma crítica sobre o assunto “Educaçao”.
    Onde é um dos poblemas em que a. Nossa sociedade vem sofrendo “A falta de valorização do professor,que é um ser formador de ideias,nao um detentor do conhecimento, sabemos que hoje infelizmente temos em nossa sociedade contemporânea professores que so se preocupam apenas em ensinar o que esta pronto,mas nao se faz assim,temos que construir o conhecimento do educando de forma que ele se torne uma pessoa,um ser crítico,capaz de fazer, de criar,de modificar o meio ao qual vive..
    Porem hoje o que se falta na Educaçao e motivaçao para com os professores,na qual e a profissão mas desvalorizada , sendo que deveria ser a mas remunerada e motivada pelas políticas existentes.
    Pedagoga em formada .
    Antonia nataliana Alexandre Oliveira .

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