A mulher faz parte de um grande tratado de fundamentos teóricos, sociológicos e culturais sobre a luta de sua dignidade e, principalmente, sobre o aspecto da cultura em que ela está inserida, como pessoa e como ser útil e capaz para a atividade produtiva, como uma força de trabalho que veio mais do que nunca somar.
Por muito tempo convivemos com a ideia que definia a figura da mulher como um ser incapaz, do mito da subestimação e que se acreditou, sociológica e historicamente, no estigma feminino sob um rótulo apenas materno, portanto, carimbada com o selo de submissa e pacífica, reprimida diante de suas habilidades e competências.
Vítima da imposição “modelista e não verdadeira” da real essência do potencial feminino, de suas reais habilidades, talentos, dons e competências, a mulher infelizmente teve a sua potencialidade tolhida ao longo do tempo. Historicamente falando, seus poderes foram gradativamente conquistados. A mulher, portanto, faz parte de um grande tratado de fundamentos teóricos, sociológicos e culturais e, por que não dizer, comportamentais, no que diz respeito a sua garra, à quebra de paradigmas, à luta em busca de sua dignidade e, principalmente, sob o aspecto da cultura em que ela esteve e está ainda inserida, sob a predominância do machismo, mas que esta consegue ir além, como pessoa e como ser útil capaz de mudar e de transformar, pronta para a atividade produtiva.
Na realidade, a mulher não é só capaz de produzir o seu sustento e de sua família, como também é capaz de liderar, concatenando com a responsabilidade de ser mãe, de ser orientadora, de cuidar, de zelar, de ser companheira. É detentora de uma força descomunal que, infelizmente, somos incapazes de compreender.
Ao longo da história ela fez parte de uma composição de regras estabelecidas pelo seu “varão”, que determinava o que ela podia ou não falar, era ele quem determinava o seu comportamento, a sua forma de se portar perante a sociedade, era este, portanto, o provedor.
A mulher não fazia parte do princípio democrático de direito, era simplesmente submissa, passiva. Essas, sem dúvida, eram regras de uma cultura do passado, que hoje já não se pratica mais, pois os tempos mudaram e o ser humano evoluiu.
A singularidade de ser mulher, mãe, companheira e amiga, traz o estigma do ser humano que sofreu e ainda sofre do paradigma da submissão e da discriminação. A mulher se descobre como ser de potencial
infinito, capaz de transcender e de quebrar paradigmas. Desempenha com isto um papel maior do que ela mesma acreditava que podia. Vai muito mais além, como ser humano cheio de vitalidade e de potencialidade.
A história da mulher tem como base suas diversas transformações sociais. Fundamentada em seus anseios, suas perspectivas de luta, medos e desafios, tem esta o poder de contribuir cada vez mais para a base de formação do indivíduo na sociedade. Ela exerce um importante papel nesta formação, pois nela, como mãe, é depositada a cobrança cada vez maior sobre a sua responsabilidade de educar e de transformar.
A mulher tem mostrado que mesmo inserida em diversas jornadas diárias como a família, trabalho e seus anseios pessoais, tem provado que é e sempre foi capaz de realizar suas funções de forma competente. Ela faz parte deste marco histórico, que fez e realiza a cada dia um relevante progresso de atuação na sociedade, transformando, construindo e galgando cada vez mais espaços no mercado de trabalho.
As políticas públicas, os veículos de comunicação e diversos outros segmentos da sociedade, como as ONGs têm contribuído para uma mudança do comportamento da sociedade e para um novo perfil da mulher moderna.
A desigualdade social contra a mulher tem sido algo marcante e a sua voz tem sido amordaçada pelo sistema de uma ideologia capenga, ultrapassada, retrógrada, que não pode mais ser aplicada pelo dinamismo de nossa cultura e até mesmo pelo forte fluxo de informações que pairam sobre os veículos de comunicação que cada vez mais rápido nos propicia uma forma diferente de ver o mundo e de compreender o ser humano, como ser dinâmico, em constante movimento de adaptação e de transformação, de um ser transformador. Sem dúvida a busca pela igualdade entre os gêneros ainda tem sido difícil de ser firmada até mesmo pelo ranço forte de nossa educação e dos nossos conceitos que nos foram arraigados para compreender a essência feminina.
A mulher tem sido conceituada e reconhecida pela sociedade como alguém que conseguiu conquistar o seu espaço devido no campo social, conhecedora de seus deveres e direitos e agora dá o seu grito de libertação sobre as correntes da opressão cultural de uma sociedade machista e preconceituosa. Ela tem lutado e permanece lutando por uma melhor condição de vida social, de oportunidade de trabalho, de se fazer presente e útil no seu ciclo de vida, de amizade e relação com o seu parceiro, com o seu namorado, seu marido, enfim.
O trabalho feminino tem sido cada vez mais alvo de reconhecimento, passando a ser visto como tão importante e significativo quanto o trabalho do homem. Todos têm os mesmos direitos e deveres constituídos, portanto não se aplica mais e nem muito menos se permite aquela velha cultura machista e atrasada da condição da mulher em situação inferior ao homem. Pois a mulher pode trabalhar tanto quanto o homem, desempenhar funções e realizações laborais na mesma proporção que o homem venha a realizar.
Portanto, o chefe da casa, marido ou companheiro era visto como o único provedor. Era ele quem detinha o poder do trabalho, de trazer o sustento para sua casa. A mulher ficava numa redoma restrita ao seu lar, cuidando da educação de seus filhos e dos trabalhos essencialmente domésticos. Cuidar da educação dos filhos, da gerência da casa e de todo apoio ao marido, a quem esta era submissa de todas as formas. Pois há muito tempo a mulher não precisava se preocupar em ganhar dinheiro, esta era uma função essencialmente do homem, do “macho”, do provedor.
Por longas décadas, olhando sobre o prisma histórico social, o sexo feminino viveu sobre o “calabouço” de seu próprio lar, enclausurada, sem direito a voz e a vez, de forma reprimida perante uma sociedade machista, que a enxergava como um ser dependente sobre os diversos aspectos de submissão.
A mulher fazia parte de uma hierarquia do poder do homem de domínio, desempenhava esses trabalhos básicos e suaves. Ao homem era destinado o trabalho de forma mais agressiva, como a caça, em que este se colocava em riscos maiores sendo que em algumas regiões ela chegava a se aproximar de trabalhos de risco praticado por homem, como a participação das guerras citada acima.
Esta sociedade do ontem e do hoje ainda se encontra presa aos paradigmas e aos valores incorporados por uma sociedade historicamente preconceituosa, em que ainda existem pessoas com a crença da dominação sobre o sexo feminino. Por muito tempo, a mulher foi bombardeada por preconceitos e por padrões, não só de cunho social, como também, incorporado à primazia religiosa. Assim, de alguma forma conduzia a mulher a uma submissão, a um calar e a uma aceitação sem poder de argumentação. A mulher não trabalhava e era totalmente dependente de seu senhor, por este motivo, questionar o seu “senhor” era simplesmente quebrar todo um conceito arraigado de valores masculinos que tinham de ser simplesmente aceitos sem nenhuma possibilidade de posicionamento contrário.
Por muito tempo se teve e se cultuou a primazia da superioridade do poder do sexo masculino sobre o sexo feminino, mas historicamente e de forma gradativa ela foi lutando e conseguindo através de conquistas e de manifestações ascender sobre a sua condição de mulher, mostrando ela que é capaz tanto quanto o homem, e que ela não está limitada somente ao caráter procriativo, de dar a luz a um ser, como também desenvolver os mesmos potenciais de competência e de habilidades para o trabalho.
A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) veio trazer uma revolução no mundo jurídico sobre um novo olhar do potencial laborativo da mulher e dos seus direitos constituídos. Ao longo da história, foi visualizada a condição social da mulher e percebeu-se que ela precisa de amparos diferenciados e de um acompanhamento peculiar, que nos traz à memória aquela velha máxima: “tratar os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual dentro de sua desigualdade”.
Foi necessário criar ao longo do tempo leis importantes como a Lei 5.859/72, a Lei do Doméstico, a Lei 9.029/95 sobre as práticas discriminatórias contra a mulher, sobre a sua atividade de trabalho e também a referência da Constituição da República Federativa do Brasil, em seu Art. 1º – III – a dignidade da pessoa humana; em seu Art. 5º- Todos são iguais perante a lei […] I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; Art. 7º – XX – proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei.
Na evolução da história da civilização contemporânea, no aspecto antropológico cultural, as mulheres se emanciparam, pode-se dizer que recentemente as mulheres têm constituído de forma mais rápida, cada vez mais o seu espaço no mercado de trabalho.
As conquistas dos direitos da mulher, em especial no Brasil, tiveram um marco de suma importância no que diz respeito ao preceito constitucional e político. No que diz respeito aos seus direitos fundamentais, aos seus direitos constitucionais, a conquista do voto, a participação como ser cidadã, ser eleitora, a participação na política e no trabalho foi de forma gradativa uma grande luta da mulher do passado e da mulher presente. Ela sempre lutou por seus direitos, ela sempre esteve presente em busca de seu crescimento pessoal e social. Como ser de potencialidade, de luta, de fazer parte da atividade laboral.
De forma progressiva a mulher foi se fazendo presente no mercado, foi crescendo de forma gradativa e conquistando o seu espaço no mercado de trabalho. A mulher é, sem dúvida, uma grande guerreira, pois é capaz de transformar e de fazer grandes obras diante da humanidade, diante do seu trabalho, da sua potencialidade.
As mulheres conseguiram dar um grande passo na história da humanidade intelectualizada que foi exatamente o acesso ao conhecimento formal, às instituições de ensino de nível superior que antes era um espaço concedido exclusivamente para o sexo masculino. Ela foi verdadeiramente uma vitoriosa, uma guerreira, pois ela conseguiu quebrar barreiras.
Pós-graduado em Direito do Trabalho e Processual do Trabalho, graduado em Direito, pós-graduado em Gestão Escolar, graduado em Filosofia, radialista de AM e FM e escritor.
Autor de onze livros nas áreas de autoajuda, filosofia, sociologia, Direito e educação.
Geiciane da silva ( Cursando Técnico em Administração ) ( Grau Técnico Bezerra de Menezes ). A luta da mulher pela conquista de seus direitos, na sociedade de autonomia e de igualdade com os homens, vivendo liberta de patrões .na luta pelo reconhecimento e aceitação no mercado de trabalho .no entanto, não deixam de exerce suas atividades domésticas. A educação como ponto fundamental para abrir o caminho para a sua libertação e evolução profissional. Mais graças adeus que, esse conceito de quê lugar de mulher é na cozinha.nunca foi verdade , direitos e deveres iguais.
A mulher vem buscando. A cada dia o seu espaço em meio a sociedade, buscando a sua igualdade.
Mesmo ao longo do tempo, as mulheres vem lutando pelos seu direitos na busca de igualdade de direitos seu reconhecimento no mercado de trabalho.Mas como toda mulher sabe trabalhar em tudo ao mesmo tempo ainda consegue ser uma mãe, dona de casa,esposa e amiga e faz tudo com muita sabedoria e dedicação.
A desigualdade vem diminuindo cada vez mais,só que ainda existe o machismo e o preconceito de algumas pessoas.
Mas não há nada que nos pare e vamos sempre lutar pelo nosso espaço.
Silvana menezes administração grau técnico
A mulher a cada dia vem buscando novas ideias,e esta cada vez mas forte,mostrando para sociedade que o papel dela no mercado e de grande valor,a mulher nao so se tornou depedente como mostrou para o mundo que ela e capaz de liderar,cuidar,amar, administrar de fazer tudo que ela poder,a mulher e guerreira,batalhadora e uma vencedora so em ter passado por cima de obstáculos para vencer a sociedade.
Mas por outro lado infelizmente aida tem muita coisa a melhora ,um exemplo e o direito de cosquistar o valor de salario,entre outras coisas.Quando os direitos se tornarem iguais,ai sim podemos dizer que a mulher venceu mais um obstáculo.
É estranho me deparar com publicações que se tratam dos direitos, conquistas, libertação do gênero feminino, talvez seja por que é difícil aceitar que anos atrás a mulher tinha seus direitos restringidos, corrigindo, não tinha direitos. Estranho pode até ser por que fui e estou sendo criada em um mundo em que eu sei que POSSUO DIREITO, que SOU CAPAZ para fazer isso e/ou aquilo, e que NÃO DEVO BAIXAR MINHA CABEÇA diante daquele que quer me negar o que não tem por autoridade,talvez eu não devesse achar estranho, pois eu só possuo essa maneira de pensar, por que anos atrás mulheres foram na busca pelos direitos que tenho hoje.
Mulher, antes vista como objeto de submissão e que sempre seu futuro era destinado ao casamento, a cuidar da casa e dos filhos. E que atualmente graças a muito esforço e luta pela igualdade de gênero conseguiu, o seu direito de votar, de trabalhar, de opinar e derrubou essa etiqueta de que mulher tem que ser bela, recatada e lar. As mulheres conseguiram aos poucos conquistar espaço, ou melhor o SEU LUGAR na sociedade e hoje vemos muitos exemplos de mulheres muito bem sucedidas, ocupando grandes cargos em empresas, exercendo funções que antes eram somem dos homens,mulheres matriarcas e mães de família e detalhe: tudo isso ao mesmo tempo. Eu me orgulho muito de ser mulher e acredito que ainda temos que buscar por mais igualdade, pois ainda existe muito machismo e preconceito com o gênero feminino.
Gabrieli Teixeira Freitas – Cursando Tecnico em Administração – Grau Tecnico – Bezerra de Menezes – Fortaleza/CE
A Mulher e sua emancipação no trabalho tem se tornado um marco em todas as áreas,esta sua respectiva liberdade ja foi e continua sendo alvo de muito preconceito na sociedade e mais ainda dentro de casa por seus próprios companheiros. Por achar que a mulher tem que ser o sexo frágil da história muitos homens com seus machismo tentaram barrar de todas as formas da mulher chegar onde ela chegou hoje. E que bom que hoje eles mesmos jubtamente com a sociedade reconhece que a mulher não é tão frágil como eles chegaram a pensar. A mulher é capaz sim, de trabalhar com as mesmas funções que os homens e de sustentar sua família com o suor de seu rosto. Aquela mulher que baixava a cabeça pra tudo e pra todos ficou no passado e ja se foi. Hoje temos mulheres que trabalham e vivem de maneira digna em todo lugar que formos. Direitos iguais para todos! E porque não? Chega de machismo! Chega de preconceito! Só estamos lutando dia após dia pelo nosso livre arbítrio.
A busca da igualdade com o sexo masculino é grande a aceitação no mercado de trabalho ainda gera um incomodo diante de uma sociedade machista onde só os homens podem tudo, não sabendo eles que nos mulheres também podemos tudo.Basta agente querer e ir em busca dos nossos direitos.Somos guerreiras e não vamos nos submeter a um trabalho que os homens de mente fechada colocaram pra gente quem disse que lugar de mulher é em casa cozinhando que a unica coisa que podemos pilotar é um fogão nada disso os tempos são outros e eles vão ter que nos aceitar como colega de trabalho.A MULHER também tudo pode ser uma piloto,jogadora de futebol,médica e muito mais.